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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Feliz 2011, 2012, 2013, 2014…

Feliz 2011, 2012, 2013, 2014…


Paulo Daniel



1 de janeiro de 2011 às 13:54h



Todo final de ano geralmente é a mesma ladainha; retrospectivas, previsões e, também, é o momento em que economistas se tornam videntes, falam de quanto será o crescimento do PIB, a projeção de inflação, qual será o dito cujo superavit primário etc.



Isso sem contar o desespero pelo tempo. Segundo, Albert Einstein, “tempo é uma ilusão. A distinção entre passado, presente e futuro não passa de uma firme e persistente ilusão.”



Já para Santo Agostinho, considerava sim, o passado, o presente e o futuro, contanto que se “entenda o que se diz e não se julgue que aquilo que é futuro já possui existência, ou que o passado subsiste ainda. Poucas são as coisas que exprimimos com terminologia exata. Falamos muitas vezes sem exatidão, mas entende-se o que pretendemos dizer!”



Em economia, talvez a única exatidão que se possa encontrar seja nas contas nacionais, pois a sua contabilidade já se tornou passado.



Neste sentido, é importante destacar, os modelos matemáticos são uma piada, quando não de mau gosto, haja vista, o FED (Banco Central dos Estados Unidos) possui 400 modelos matemáticos e nenhum deles foi capaz sequer, de prever a maior crise financeira da história.



Entretanto, não quer dizer que não devemos analisar as expectativas, as tendências para o próximo período. O que esperar?



Na Europa a tendência é de que a crise continue a se manifestar, pois os Estados nacionais ou o “Estado europeu” por conta principalmente da ajuda econômica e financeira aos bancos vai à um caminho de recrudescimento das políticas fiscais, ou seja, é aplicação do conservadorismo econômico no seu limite, portanto, a propensão é de aumento do desemprego e redução da renda, principalmente daqueles que vivem do trabalho e, ao mesmo tempo, sua concentração.



Nos EUA, com a derrota nas urnas, talvez Obama tenha uma preocupação maior na geração de emprego. Quanto a China, a tendência para os próximos períodos será a de manter-se como a “fábrica do mundo” com maior ou menor crescimento do seu PIB.



E para o Brasil o que esperar? A tendência da economia brasileira, mesmo com a crise mundial, é de crescimento. Primeiro, porque o destino de nossas exportações, apesar de ainda serem commodities, está mudando, ampliamos nossa exportação para China.



Segundo, teremos eventos importantes como a Copa do Mundo e as Olimpíadas com ou sem dinheiro público, haverá investimentos em infraestrutura como portos, aeroportos, estradas, rodovias, ferrovias e esse é um setor que gera muito emprego e ao mesmo tempo incentiva a demanda agregada impulsionando o crescimento econômico.



Terceiro, a preocupação de Dilma Rousseff (PT) será em muito não somente com o setor de infraestrutura, mas fundamentalmente com o social, haja vista, seus compromissos de campanha no que se refere à educação e saúde.



Quarto, os empresários brasileiros estarão investindo nos próximos períodos, pois os mesmos possuem expectativas de novos ganhos, isso pode representar além de novos empregos, novas tecnologias e novos produtos.



As expectativas econômicas brasileiras são altamente positivas, isso não quer dizer que será simples e tranqüilo essa caminhada, haverá com certeza passos atrás e adiante.



Os desafios serão interessantes e constantes, talvez o maior de todos eles, seja ampliar as políticas públicas, ou seja, constituir um Estado de bem estar social de acordo com a Constituição de 1988.



A bonança econômica está nos acenando, momento ideal para rediscutir a distribuição de renda e riqueza no nosso país, essa tarefa difícil não deverá ser somente da Presidenta Dilma, mas fundamentalmente de cada brasileiro(a), para que possamos sair da sociedade que temos e chegarmos à sociedade que queremos com paz e justiça social. Feliz novos tempos!!




Fonte; Carta Capital
Por, Paulo Daniel

Paulo Daniel, economista, mestre em economia política pela PUC-SP, professor de economia e editor do Blog Além de economia.

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