Mais uma vez, a Receita Federal prorrogou o prazo para a entrega de um “pacote” de arquivos do SPED, o afamado Sistema Público de Escrituração Digital. A bola da vez foi o EFD-Contribuições para empresas enquadradas no regime de tributação baseada em Lucro Presumido. A entrega, que deveria ser feita agora em julho, se estendeu para março de 2013, com dados referentes a janeiro do mesmo ano.
Cada prorrogação feita pela Receita Federal é motivo de comemoração por parte de alguns contribuintes. As obrigatoriedades criadas nos últimos anos tornaram a vida das empresas e dos tomadores de decisão um tanto mais complicada. No entanto, tudo é questão de adaptação. Quando se tem a ferramenta certa e um método já testado, tudo fica mais fácil. E assim é com o SPED.
As prorrogações aliviam a vida de contribuintes que ainda não entenderam a necessidade do investimento em tecnologia de qualidade para tratar os dados fiscais e contábeis. Mas, depois de festejar a nova prorrogação, vale a pena arregaçar as mangas e correr atrás do prejuízo – que, se por enquanto é simbólico, tem tudo para se tornar real a partir de 2013. Há indicações de que a Receita Federal não dará mais dilatações de prazo.
Embora não seja um bicho de sete cabeças, a implementação de sistemas de módulos Fiscal ou Contábil não é tarefa das mais simples. De fato, ela demanda tempo, trabalho e dedicação – e por mais que uma empresa seja rápida, imprevistos podem ocorrer. Por isso, é importante iniciar o trabalhar com antecedência, visando à qualidade da migração do sistema.
A prorrogação do EFD-Contribuições para o início de 2013 pode ter ajudado a uma série de empresas que ainda não estavam preparadas para a entrega dos documentos, mas não as exime do investimento em tecnologia e de um tratamento de qualidade para seus dados fiscais e contábeis o quanto antes.
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