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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Reinventar-se é preciso

Reinventar-se é preciso

por Eduardo Pocetti*

09/08/2010

Em artigo, Eduardo Pocetti fala sobre gestão de carreira


Ter a coragem de se reinventar não é para qualquer um. A simples ideia de mudar radicalmente o ramo de atuação, ou de operar uma profunda transformação nos métodos de uma empresa, pode assustar até o mais arrojado dos investidores. Ainda assim, há aqueles que ousam – e suas histórias de sucesso são inspiradoras.

Quem vai ao cinema e se diverte com desenhos animados como Toy Story e Wall-e talvez nem imagine que, quando começou, a Pixar nem sonhava ser um estúdio de animação. Comprada por Steve Jobs (o todo-poderoso co-fundador da Apple) em 1986, por apenas 5 milhões de dólares, o negócio da Pixar era desenvolver hardware: seu carro-chefe era o Pixar Image Computer.

Apesar de conquistar um importante cliente – a Walt Disney Pictures –, a máquina não fazia grande sucesso. Para tentar alavancar as vendas, um dos funcionários da empresas, John Lasseter, produzia curtas animados que procuravam mostrar o potencial do aparelho. Além disso, a Pixar entrou para o ramo de softwares em parceria com a Walt Disney, desenvolvendo o CAPS, programa de colorização de animações tradicionais.

Em 1991, a Pixar assinou um contrato de 26 milhões de dólares com a Disney, pelo qual se comprometia a realizar três longas animados. O primeiro foi Toy Story, lançado em 1995.

O sucesso estrondoso da animação fez a empresa mudar de vez seu ramo de atuação. Os projetos de hardware foram definitivamente substituídos pela missão de fazer longas animados inovadores. Em 2006, a Disney comprou a Pixar por 7,4 bilhões de dólares, e Jobs se tornou o maior acionista individual da gigante de entretenimento.

Outra empresa que se reinventou para melhor foi a Hewlet-Packard. Fundada em 1939 por Bill Hewlett e Dave Packard, dois estudantes da Universidade Stanford, a empresa teve um investimento inicial de 538 dólares – o suficiente para montar, numa garagem, o oscilador de áudio que foi o primeiro produto da marca. Na década de 50, os contadores de frequência da HP responderam pelo faturamento de bilhões de dólares.

A primeira revolução aconteceu em 1968, com o lançamento da HP 9100A, uma calculadora de mesa que permitia armazenar programas em cartões magnéticos e efetuar complexos cálculos científicos. Em 1972, mais uma inovação marcante chacoalhou o mercado: nascia a primeira calculadora de mão da marca.

Em 1980, a HP tornou a se reinventar e colocou no mercado seu primeiro computador pessoal, o HP-85, e a primeira impressora a laser. Com as inovações acontecendo em ritmo cada vez mais acelerado, a empresa acompanhou cada nova demanda de mercado sem medo de ousar. Em 2002, fundiu-se com a Compaq, o que lhe permitiu agregar uma equipe especializada em soluções computacionais.

A exemplo dessas duas multinacionais, muitas outras empresas expandem ou simplesmente mudam de área conforme o mercado evolui. No Brasil, temos casos bem-sucedidos de mudanças de foco, de abordagem do público e também de linhas de produtos, que permitiram a companhias aparentemente falidas se reerguerem mais fortes do que nunca. Afinal, progredir e mudar são atitudes infinitamente mais inteligentes do que estacionar no tempo e tornar-se obsoleto. Numa época de grandes e rápidas transformações, reinventar-se é preciso – e o empresário de hoje pode e deve estar atento a essa necessidade.

*Eduardo Pocetti é CEO da BDO, quinta maior rede do mundo em auditoria, tributos e advisory services

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